terça-feira, 21 de maio de 2013


Ismael Vieira Borba Lança seu novo Livro
                A REVOLTA DOS ESPÍRITOS:


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            O lançamento será no próximo dia 24 de maio, às 19 horas, pela Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará, (ALSSP), na Casa da Cultura, em Marabá,     Ismael Vieira Borba,  que já publicou seis livros: Saco da Embira, Operação Z, Um Lugar Muito Longe; Sacoda Embira II, A Volta; Luísa, O Sol Nasce Amanhã e Flor de Lis,  dentro dessa nova sequência de SACO DA EMBIRA III, “Crepúsculo”, vem com mais esta obra. A Revolta dos Espíritos, sétima obra do escritor Xinguarense.

P R E Â M B U L O
Completando a trilogia; Saco da Embirra III, Crepúsculo, entra no mundo do mineiro do Médio Vale do Rio Paranaíba, divisa com Goiás; o lamento, a revolta surda, muda, silenciosa, não só dos remanescentes moradores do Saco da Embira e adjacências, velhos, decrépitos, octogenários, mas de toda a natureza, que chora a antevisão de seu caos ambiental absoluto; principalmente, o córrego, que corre assoreado, esbarrancado.
Quando tudo leva a crer o pior, cuja reação, resistência, não acontece por inércia, pusilanimidade, ou porque, incompetentes, ignorantes, anacrônicos ao esperneio moderno, nada podem fazer, ou não querem, ilhados pelas extensas lavouras do café e da soja, vendo a ruína,  a derrubada de seus  últimos imponentes casarões coloniais,  a ocupação pelo agronegócio da última nesga de terra restante, cada vez maior oferta por hectare - Não se fala mais em alqueire, muito menos, o mineiro, 4.84 ha; farto dinheiro financiado pelos bancos oficiais; agora, sobretudo, do BNDES -  aspirando dele o fétido veneno de suas constantes pulverizações, vivendo o restinho de suas vidas por um triz, eis que surge uma luz no além, os espíritos. 
Misturando realismo com ficção e muito surrealismo, contrariando toda a lógica metafisica, sem querer adentrar na seara do espiritismo, espiritualismo, sobrenatural, Saco da Embira III, Crepúsculo, em seu primeiro livro: A Revolta dos Espíritos, questiona a propaganda televisiva oficial: “o mundo da gente”, enganosa, porque, pelo menos, naquele cantinho do estado, em especial, no Saco da Embira e adjacências, quando morrer o último remanescente octogenário, envenenado pelas constantes pulverizações  do agronegócio ou não,  essa Minas Gerais da televisão já não existirá mais, o fim de uma época passada, gloriosa, próspera e feliz, o crepúsculo de uma civilização. 

                                     Ismael Vieira Borba

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