segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Patriota teve 'saída anunciada' e 'sem crise', avaliam Ex - diplomatas

 Castro Neves, presidente do Cebri, diz que saída de ministro é normal.
Antonio  Patriota pediu demissão após vinda de senador boliviano ao país.
A ação que trouxe o senador boliviano Roger Pinto ao Brasil neste domingo (25) desencadeou a queda do ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores) do cargo. A decisão foi tomada após reunião dele com a presidente Dilma Rousseff, nesta segunda-feira (26). A saída de Patriota foi avaliada, a pedido do G1, pelos ex-diplomatas Luiz Augusto de Castro Neves e Rubens Antonio Barbosa. Para Neves, a situação de Patriota era "insustentável". Barbosa considera que a vinda do senador ao país não "era para criar uma crise entre Brasil e Bolívia."
Neves, que é presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), disse ainda que "foi a crônica de uma morte anunciada. O Patriota é um diplomata muito competente, muito trabalhador. Carecia, talvez, de uma certa liderança não só no Itamaraty, como fora do Itamaraty. Não parecia ser uma pessoa de peso político."
G1, São Paulo

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