quinta-feira, 24 de outubro de 2013


Três policiais militares envolvidos no caso Amarildo se entregam

Prisão preventiva foi decretada pela Justiça do Rio nesta terça-feira, 22; outros dez policiais acusados pela tortura e morte do pedreiro estão presos desde 4 de outubro
RIO - Os três policiais militares que tiveram a prisão preventiva decretada nesta terça-feira, 22, sob acusação de envolvimento no sumiço do pedreiro Amarildo de Souza se entregaram nesta quarta-feira, 23, à tarde. Os sargentos Lourival Moreira da Silva, de 40 anos, e Reinaldo Gonçalves dos Santos e o soldado Wagner Soares do Nascimento, de 31 anos, se apresentaram no Quartel General da PM, no centro do Rio.
Eles foram encaminhados para exames no Instituto Médico Legal, por volta das 19 horas, e depois seriam encaminhados à Unidade Prisional da Polícia Militar, em Benfica, na zona norte, onde ficarão detidos. Outros dez PMs acusados pelo crime estão presos desde 4 de outubro. Todos atuavam na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na zona sul do Rio, e são acusados de torturar até a morte o pedreiro, de 43 anos, na noite de 14 de junho. O corpo de Amarildo não foi localizado.
Dos 13 presos, só os dois oficiais que tinham cargos de chefia na UPP - o major Edson Santos e o tenente Luiz Felipe de Medeiros - não estão no presídio exclusivo de PMs. Eles foram transferidos no dia 18 para a penitenciária de Bangu 8, na zona oeste, a pedido do Ministério Público, porque, segundo a instituição, estavam se impondo sobre os ex-subordinados para evitar depoimentos que os incriminassem. Nesta quarta-feira, a 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negou habeas corpus pedido pelo major e pelo tenente e manteve os policiais presos.

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