quinta-feira, 29 de maio de 2014

O Pará recebe certificação internacional de livre de febre aftosa da OIE, nesta Quinta Feira dia 29 de Maio.

 Na noite desta quinta feira, 29, o Estado do Pará recebe da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), juntamente com outros sete estados brasileiros - Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí, Ceará, Paraíba e Maranhão -, a certificação internacional de área totalmente livre de febre aftosa com vacinação, durante a 82ª Assembléia Geral da OIE, em Paris (França). Participam do evento o ministro da Agricultura Neri Geller, o governador do Pará, Simão Jatene, representantes da Agência de Defesa Agropecuária do Pará entre os quais o diretor geral, Sálvio Freire; diretor técnico, Ivaldo Santana e gerente de Epidemiologia e Emergência da Adepará, Glaucio Galindo, e, entre os representantes do setor produtivo, o pecuarista Mário Moreira.


Na última segunda feira, 26, a comitiva brasileira que integrou o governador do estado do Pará, Simão Jatene, o ministro de Agricultura, Neri Geller entre outros representantes do setor produtivo do Pará e do Brasil foram recepcionados na Embaixada do Brasil, na França, pelo embaixador brasileiroe pelo presidente da OIE, Bernard Vallet. Durante a recepção, comitiva foi informada e parabenizada pelo recebimento da certificação internacional de livre de febre aftosa com vacinação. A entrega do certificado acontece amanhã,29 de maio, na sede da OIE.


Em pronunciamento em recepção na embaixada brasileira, o governador Simão Jatene falou do potencial produtivo do estado do Pará e da importância da certificação para o Estado, que contribuirá com a segurança alimentar no mundo e com o credenciamento da oferta de proteína nobre, seguindo os padrões sanitários e ambientais determinados.

Mário Moreira, representante do setor pecuarista que integrou a comitiva informou acerca da reunião de trabalho com o presidente da OIE, Bernard Vallat, que elogiou o trabalho em favor da conquista sanitária do estado do Pará. Vallat ressaltou a importância em mostrar ao mundo que o Pará está livre de febre aftosa com vacinação.

“Foi emocionante confirmar a credibilidade dotrabalho que foi decisivo para a conquista desse reconhecimento internacional em relação a defesa pecuária no Pará que contou com a participação e envolvimento dos servidores da Agência de Defesa Agropecuária (Adepará), produtores rurais, representantes de entidades de classe e do esforço do Governo do Estado”, enfatizou Mário Moreira. “Esse momento marca a história da defesa agropecuária do Pará”, finalizouMário.

  Histórico - A busca pela mudança de status sanitário passou pela determinação de investimentos tanto do governo do estado do Pará, como do governo federal em torno das ações de defesa agropecuária e, de outro lado, pela conscientização dos pecuaristas do Pará. Juntos, produtores e técnicos da defesa agropecuária cumpriram as etapas exigidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Dessa forma, os municípios que integram as áreas II e III, Baixo Amazonas e Marajó tiveram suas propriedades reconhecidas como livre de febre aftosa.
 No Pará, apenas os 44 municípios do sul e sudeste, que fazem parte da área I possuíam o reconhecimento nacional e internacional como livres de febre aftosa, portanto, somente propriedades rurais desses municípios podiam comercializar nacionalmente e exportar o gado para regiões que já possuem a certificação.
    Esse cenário começou a mudar efetivamente em agosto de 2013, ocasião em que se consumou o reconhecimento nacional de livre de febre aftosa com vacinação por meio do Ministério da Agricultura aos municípios paraenses que integram as regiões nordeste, Baixo Amazonas e Marajó. O reconhecimento credenciou o cumprimento da etapa seguinte que foi a busca pela certificação internacional. A partir de 29 de maio, mais de seis milhões de cabeças do Pará, localizadas em propriedades das regiões que estão recebendo a certificação internacional,(áreas II, III e Marajó) poderão ser comercializadas entre os estados brasileiros e estarão credenciadas ao mercado internacional.
 Para Mário Moreira acertificação atestada por 187 países signatários da OIE, proporciona um futuro ainda mais promissor para o agronegócio e para a economia paraense.
   “O reconhecimento é consequência do resultado do trabalho executado pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará, que buscou a mudança sanitária com o cumprimento de mais de 38 itens de exigências, entre os quais, a realização de inquéritos sorológicos; serviço veterinário de qualidade; vacinação com níveis de participação superior a 98% ; implantação de GTA (Guia de Trânsito Animal) eletrônica e online, implantação do PCCR - Plano de Carreira, Cargos e Remuneração da Adepará e demais melhorias na logística de trabalho e investimentos nas ações de defesa da saúde animal”, informou Mário Moreira.
Para Sálvio Freire, atual gestor da Adepará, a certificação abrirá as portas do mercado para comercialização nacional e internacional do rebanho paraense, seus produtos e subprodutos ,as regiões nordeste e oeste do Pará e no Marajó.
    SegundoSálvio, o Pará será referência como fornecedor de produtos com qualidade.Com a certificação internacional a ser conferida pela OIE, o gado paraense e dos demais estados do nordeste brasileiro vão se igualar sanitariamente e economicamente aos bovinos dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina.
 “Vamos ter mais oportunidades de negócios e mais clientes para o mercado paraense, que passará a ter uma carne mais valorizada e a matéria prima, que é o boi, mais credenciada!", declarou o diretor geral da Adepará.
 Números - Os dados da Adepará de 2013 confirmam que o efetivo bovino do Estado, que reúne as áreas I, II, e III e mais a Ilha do Marajó, já superou os 21 milhões de cabeças.   A cada ano, a participação brasileira no comércio internacional vem crescendo. Segundo o Ministério da Agricultura, até 2020 a expectativa é que a produção nacional de carnes suprirá 44,5% do mercado mundial.
  A bovinocultura é um dos principais destaques do agronegócio brasileiro no cenário mundial. Conforme o Ministério da Agricultura, o Brasil é donodo segundo maior rebanho efetivo do mundo, com cerca de 200 milhões de cabeças, e desde 2004 assumiu a liderança das exportações com um quinto da carne comercializada internacionalmente e vendas em mais de 180 países.
  O rebanho bovino brasileiro proporciona o desenvolvimento de dois segmentos lucrativos, as cadeias produtivas da carne e leite. O valor bruto da produção desses dois segmentos, estimado em R$ 67 bilhões, aliado à presença da atividade em todos os estados brasileiros, evidenciam a importância econômica e social da bovinocultura em nosso país.
 O clima tropical e a extensão territorial do Brasil contribuem para esse resultado, uma vez que permitem a criação da maioria do gado em pastagens. Além disso, o investimento em tecnologia e capacitação profissional; o desenvolvimento de políticas públicas, que permitem que o animal seja rastreado do seu nascimento até o abate; e o controle da sanidade animal e segurança alimentar contribuíram para que o País atendesse às exigências de mercados rigorosos e conquistasse espaço no cenário mundial.

Christina Hayne- Ascom/ Adepará



terça-feira, 27 de maio de 2014

Xinguara:
Hospital Municipal moderniza atendimento à pacientes com o projeto Telemedicina Pará

Inovação no atendimento a pacientes tem sido um dos fatores do sucesso dos trabalhos realizados no Hospital Municipal de Xinguara (HMX), por meio da secretaria municipal de saúde. Nesta segunda-feira (26), os pacientes ganharam mais uma novidade. Através da parceria com o governo do estado foi implantado o sistema telemedicina do Pará, que permite a realização de exames de eletrocardiograma de forma rápida e eficaz.
Atualmente o Hospital Municipal de Xinguara realiza por semana, cerca de 30eletrocardiogramas, de um total de 40 pacientes atendidos por um cardiologista. “Esse é mais um avanço da administração municipal que tem investido na melhoria da saúde da população. A partir de agora os pacientes vão poder ter um diagnóstico rápido, e assim ter mais chances de salvar a vida” avaliou Janaina Pereira, diretora do HMX.
Oprincipal objetivo da Telemedicina Pará é ampliar o acesso a diagnósticos mais rápidos e dessa forma iniciar o tratamento imediatamente com grandes chances de reverter o quadro clínico de pacientes que necessitam de uma avaliação mais urgente.
Segundo a o cardiologista, Ivan Ferreira,responsável pela implantação do projeto em Xinguara, a ideia é permitir que o HMX,por meio de um sistema informatizado, possa gerar imagens dos exames para que os laudos sejam realizados por especialistas em um período de no máximo 24h. “A telemedicinanos permite, ajudar pacientes a ter um diagnóstico preciso com um mínimo de tempo possível. Em caso de emergência o laudo é transmitido em até 10 minutos para a avaliação e procedimentos médicos” afirmou o cardiologista.
Como funciona
O suporte é oferecido por internet, através de um contato direto entre o médico solicitante, que tem a sua frente o paciente, e o cardiologista de plantão, que recebe, à distância, as informações em tempo real, repassa o diagnóstico preciso e o recurso terapêutico recomendado. Com isso, a reversão do quadro clínico do paciente é imediata, o que evita óbitos e sequelas graves nos pacientes.
Atualmente o projeto de Telemedicina Pará está implantado além e Xinguaraem mais14 municípios do Pará. A expectativa é que sejam realizados no HMX cerca de 200 eletrocardiogramas por mês. - Mayrla Lima


sexta-feira, 23 de maio de 2014

Pará recebe reconhecimento internacional de livre de febre aftosa com vacinação
  Delegação brasileira reúne representantes do setor produtivo e do agronegócio do Pará e do nordeste brasileiro e participa da 82° Seção Geral da Assembléia Mundial de Delegados, promovida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que acontecerá no período de 25 a 30 de maio em Paris, na França. As regiões do Marajó, oeste do Pará e nordeste paraense recebem, no dia 28 de maio, a certificação internacional de área totalmente livre de febre aftosa com vacinação, juntamente com outros sete estados do nordeste, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. Na ocasião, também será celebrado os 90 anos da organização, da qual o Brasil é membro fundador.
 O evento, que reúne representantes de 178 países signatários, apresenta uma programação que discutirá assuntos de interesse mundial, a exemplo da adoção de resoluções acerca das principais doenças animais, principalmente as de maior impacto para o ser humano e para a economia mundial; as normas internacionais para o comércio de animais e seus produtos e a qualidade dos serviços veterinários. A pauta inclui ainda o debate em torno de temas técnicos sobre a situação sanitária mundial.
 À assembléia geral da OIE, estarão presentes o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller; o governador do Estado do Pará, Simão Jatene; o diretor do Departamento de Saúde Animal (DAS/Mapa) e presidente da Comissão Regional da OIE, Guilherme Marques; o secretário de Estado de Agricultura, Andrei Gustavo Castro; o diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária (Adepará), Sálvio Freire; o ex diretor da Adepará e pecuarista, Mário Moreira; diretor técnico da Adepará, Ivaldo Santana;  veterinário da Adepará, Gláucio Galindo e entre outros, os representantes do setor produtivo privado, a exemplo do presidente da União Nacional da Indústria da Carne (Uniec), Francisco Victer e o presidente da Associação Brasileira dos exportadores de Carne, Gil Reis.
 Em entrevista concedida à assessoria de comunicação do Mapa, a diretora substituta do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Denise Euclydes, considerou o momento importante, pois o Brasil terá uma nova zona reconhecida como livre de febre aftosa com vacinação, o que significa um avanço ao país, pois abrirá novas perspectivas para o comércio interno e externo de produtos pecuários.
 A bovinocultura é um dos principais destaques do agronegócio brasileiro no cenário mundial. O Brasil é dono, segundo o Ministério da Agricultura, do segundo maior rebanho efetivo do mundo, com cerca de 200 milhões de cabeças, e desde 2004 assumiu a liderança das exportações com um quinto da carne comercializada internacionalmente e vendas em mais de 180 países.
 O reconhecimento internacional abre mercado à economia paraense, pois a carne é o segundo produto na composição do Produto Interno Bruto (PIB) e a maioria dos nossos municípios paraenses tem a pecuária como sua principal atividade e a partir da certificação os animais poderão ser comercializados dentro e fora do estado.
 Segundo o pecuarista Mário Moreira, o reconhecimento internacional significa um avanço para a pecuária paraense, uma vez que o Pará possui o 5º maior rebanho do país e ocupa a  4ª posição em produção e exportação de carne. “Depois de muita luta, muito esforço, é gratificante ter a certeza de que teremos um futuro ainda mais promissor para o agronegócio e para a economia paraense”, declarou Moreira.
 O Pará, mesmo com características peculiares ao Estado, que incluem o tamanho, a geografia e o fato de, por um longo período, possuir regiões com diferentes status sanitários, conseguiu cumprir etapas e garantir êxito em torno do objetivo de alcançar  a unidade de uma área totalmente livre de febre aftosa com vacinação. Tal êxito foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura, em agosto de 2013, ocasião que o estado conseguiu a certificação nacional de livre de febre aftosa com vacinação.
 “Agora vamos voltar para o estado do Pará com um certificado assinado pelo presidente da OIE, Vicent Vallat, que declara o estado 100% livre de febre aftosa com vacinação”, disse o pecuarista  Mário Moreira. Ele confirmou ainda, que o reconhecimento internacional trará muitos benefícios para o setor. Além da abertura do mercado exportador da carne, o trânsito do boi em pé também terá redução de restrições, a exemplo do término do período quarentenário por ocasião do transporte do gado de uma região sanitária para outra até a chegada nos portos do Pará. Outro item que será beneficiado é o trânsito do gado paraense para outros estados brasileiros que já possuem a certificação de livre de febre aftosa, a exemplo de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Tocantins.
  Retrospectiva - O pecuarista Mário Moreira, que esteve à frente da Adepará no período de 2011 a fevereiro de 2014, ressaltou a importância em mudar a condição sanitária, pois somente dessa forma as regiões do Marajó, oeste do Pará e nordeste paraense, que antes possuíam o status sanitário de médio risco, poderiam ganhar mercado internacional.  Moreira explicou que a maioria dos municípios paraenses possui como principal atividade econômica a pecuária, porém, os obstáculos para a comercialização a carne eram muitos, mediante a condição sanitária do Pará. Segundo ele, foi preciso cumprir todos os pré requisitos para tornar o estado 100% livre de febre aftosa, que precisou passar antes pelo reconhecimento nacional oficializado pelo Ministério de Agricultura, fato que aconteceu em agosto de 2013.
 “Nossa maior luta mesmo, foi na esfera internacional. Para conseguir o reconhecimento da OIE foi preciso muita dedicação, trabalho e  investimentos em torno da modernização da Adepara e eficientização dos serviços veterinários. Tivemos que provar através da sorologia a inexistência de circulação do vírus da aftosa em território paraense e alcançar altos índices de vacinação; avançar com parcerias e relacionamento com os entes do setor produtivo e sobretudo valorizar de fato e de direito os servidores da defesa agropecuária”, explicou Mário Moreira. -  Christina Hayne - Ascom/ Adepará 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Xinguara:

Atualização do cadastro Bolsa Família nos Distritos

Na próxima quarta-feira (21), a Secretaria de Assistência Social estará no Distrito Rio Vermelho com uma equipe responsável pelo cadastro no programa Bolsa Família,realizando a atualização do Cadastro Único(instrumento que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda). A mesma ação será realizada no Distrito São José na semana seguinte, no dia 28 (quarta-feira).
De acordo com a coordenadora Richerlene Ciceri, responsável pelo Bolsa Família, a equipe da Assistência Social irá realizar um trabalho de busca ativa para inclusão no Cadastro Único. A busca ativa para inclusão no CadÚnico objetiva localizar as famílias extremamente pobres, que possuem o perfil e ainda não estão inscritas no programa e incluí-las no cadastro, mantendo-o sempre com informações atualizadas.

Para realizar o cadastro as famílias devem levar os seguintes documentos: CPF, carteira de identidade (RG), título eleitoral, carteira de trabalho (CTPS) e certidão de nascimento. -  Mayrla Lima