quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Saúde:
O ano de 2017 será da luta contra a depressão. Informe-se e ajude alguém

Organização Mundial da Saúde fará campanha de um ano contra o avanço da doença. A idéia é que mais pessoas busquem ajuda e tratamento por meio da informação
A OMS (Organização Mundial da Saúde) elegeu 2017 o ano do combate à depressão. O objetivo da entidade é eliminar estigmas, disseminar informação e incentivar que indivíduos busquem ajuda. O envolvimento da comunidade, diz a organização, é fundamental. Jornalistas, cidadãos, familiares, blogueiros, pessoas que usam redes sociais… etc… todos estão convidados a se engajarem na campanha. 

“Depressão pode ser prevenida e tratada. Um melhor entendimento do que é a doença e como pode ser prevenida vai ajudar a reduzir o estigma e mais pessoas vão procurar ajuda”, destaca material informativo da entidade.

O preconceito com doenças mentais, com a depressão inclusa, é uma barreira no mundo inteiro para que pessoas busquem tratamento. Falar sobre a condição, seja com um membro da família, amigo, um profissional – ou ainda, em grupos maiores, como a escola, o lugar do trabalho ou na mídia, ajuda a quebrar o estigma. 

A depressão causa intensa angústia e tem impacto na vida diária. Até as tarefas mais simples, como escovar os dentes, podem ser um peso para quem está passando pelo episódio. No pior dos casos, a doença pode levar ao suicídio: hoje, ele é segunda principal causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos.

Um dos primeiros pontos frisados pela OMS é que a depressão pode ocorrer com qualquer um. Pessoas de todas as idades, de todos os lugares do mundo, de todas as condições sociais, de todos os ambientes familiares, de todas as raças e gêneros podem passar por algum episódio em algum momento da vida. 
Apesar de afetar a todos, no entanto, a OMS tem como principal foco grupos que estão em maior situação de vulnerabilidade: adolescentes e adultos jovens, mulheres que acabaram de ter um bebê e adultos acima de 60 anos. 

O que é a depressão?

A depressão é uma doença caracterizada por tristeza e perda de interesse em atividades que você normalmente gosta, acompanhados por uma incapacidade de realizar atividades diárias com pelo menos duas semanas. Além disso, as pessoas com depressão normalmente apresentam:
• Perda de energia;
• Uma mudança no apetite;
• Dormem muito ou pouco;
• Têm ansiedade;
• Apresentam concentração reduzida;
• Ficam mais indecisas;
• Ficam mais inquietas;
• Apresentam sentimentos de inutilidade, culpa ou de falta de esperança; 
• Têm pensamentos de autoagressão (podem se violentar ou também podem deixar de comer ou de se cuidarem);
 Pensam em suicídio.

Qual o tratamento?

A superação da depressão geralmente envolve uma terapia de fala (psicoterapia), antidepressivo ou uma combinação destes.

Fique atento às principais mensagens: 

- A depressão é um transtorno mental comum que afeta pessoas de todas as idades, de todas as esferas da vida, em todos os países.
- O risco de se tornar deprimido é aumentado pela pobreza, desemprego, eventos de vida como a morte de um ente querido ou uma ruptura de relacionamento, doenças físicas e problemas causados pelo uso de álcool e drogas.
- A depressão causa angústia mental e pode afetar a capacidade das pessoas de realizar até mesmo as tarefas diárias mais simples, com consequências às vezes devastadoras para relacionamentos com a família e os amigos.
- A depressão não tratada pode impedir que as pessoas trabalhem e participem da vida familiar e comunitária.
- Na pior das hipóteses, a depressão pode levar ao suicídio.
- A depressão pode ser eficazmente prevenida e tratada. 
- Superar o estigma frequentemente associado à depressão fará com que mais pessoas busquem ajuda.
- Falar com as pessoas que você confia pode ser um primeiro passo para a recuperação.
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Saúde Urbana:

Como o verde age no nosso genoma

http://brasileiros.com.br/


Você sabia que morar perto de um parque reduz significativamente o risco de infarto? E que a cera que recobre as folhas das árvores retém poluentes? O ambiente urbano influencia diretamente a saúde e o adoecimento de cada indivíduo! 
A forma como construímos e pensamos as cidades é um importante determinante da nossa qualidade de vida e saúde. Sim, é verdade, fomos programados para viver em um ambiente substancialmente distinto do que experimentamos na maior parte das grandes cidades brasileiras. 
Seguramente, a imobilidade urbana é fator de adoecimento. Perder longas horas diariamente no trânsito diminui a atividade física, deteriora a saúde mental, aumenta o risco de infarto agudo do miocárdio e, principalmente, toma o tempo em que poderíamos estudar, descansar, encontrar as pessoas que amamos e nossos amigos. 
A paisagem de concreto e asfalto modifica o clima e deteriora a qualidade do ar. Mas as árvores urbanas não somente enfeitam a cidade. A cera que recobre as suas folhas reage e retém poluentes atmosféricos. No processo de transpiração, as árvores contribuem para a reposição da umidade relativa do ar, amenizando o deserto de concreto e asfalto que criamos como moradia. Sua copa reduz a ilha de calor urbana, fazendo a cidade mais aprazível e mais humana. 
Morar nas vizinhanças de um parque reduz de forma significativa o risco de infarto agudo do miocárdio, tanto pelos serviços ambientais como por nos levar a aumentar a atividade física e a criar novas relações sociais.  
A exposição das nossas mentes a uma área verde reduz a atividade de áreas cerebrais relacionadas ao stress e aumenta a funcionalidade dos genes que codificam proteínas anti-inflamatórias. Isso protege o corpo. 
Como médico, tenho a pretensão, talvez ingênua, de que todas as políticas urbanas tenham como ponto central a promoção da qualidade de vida. Há que se investir em mobilidade, em parques, em adensamento urbano. Em nome da beleza, da natureza, da cultura e, principalmente, do nosso próprio benefício, temos que correr atrás do prejuízo acumulado há décadas. 
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(Antes tarde do que nunca “ Eles estão acordando” ?)

Entidades criticam redução de número de médicos em unidades de saúde.

foto: divulgação.


Em nota, CFM e AMB afirmam que tomarão todas as “providências cabíveis contra a medida” que “segue lógica econômica”. Ministro disse que País precisa cair “na real”  Saúde!Brasileiros
12/01/2017 

A possibilidade de redução no número mínimo de médicos necessários ao funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) no País, anunciada pelo Ministério da Saúde, foi alvo de críticas por parte do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Médica Brasileira (AMB), que divulgaram nota criticando fortemente a iniciativa.  

A redução no número de médicos foi anunciada pela pasta em dezembro. As novas regras estabelecem que cada unidade agora pode ter no mínimo dois médicos. Antes, era exigido o mínimo de quatro profissionais.

Em entrevista sobre o anúncio da medida, o ministro da Saúde Ricardo Barros disse que as novas regras serviriam para garantir a abertura de novas unidades e que é melhor dois profissionais que nenhum.  “É melhor dois [médicos] do que nenhum. O Brasil precisa cair na real”, disse à Agência Brasil. 
O CFM e a AMB informam que tomarão todas as providências cabíveis contra essa medida que, “na essência, representa o predomínio da lógica econômica em detrimento dos direitos individuais e coletivos previstos na Carta Magna de 1988”.
Em nota, as duas entidades alertam para os riscos gerados pela medida que “penalizam ainda mais os médicos e os demais membros das equipes de saúde e, principalmente, a população que busca assistência de urgência e emergência”.
Confira, abaixo, a íntegra da nota do CFM e da AMB: 
NOTA Á SOCIEDADE SOBRE ANÚNCIO DE REDUÇÃO DO NÚMERO MÍNIMO DE MÉDICOS NAS UPAS
Diante do anúncio do Ministério da Saúde de mudanças nas regras mínimas para funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) no País, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) externam publicamente posição contrária à decisão e preocupação com o impacto dessa medida para a qualidade da assistência médica oferecida aos brasileiros que dependem da rede pública.
1) A redução no número mínimo de médicos para cada UPA – de quatro para dois profissionais – traz como consequência imediata o aumento da sobrecarga já existente no atendimento nesses serviços, penalizando ainda mais os médicos e os demais membros das equipes de saúde e, principalmente, a população que busca assistência de urgência e emergência;
2) De acordo com a Resolução CFM nº 2.079/14, que dispõe sobre a normatização do funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24h e congêneres, bem como do dimensionamento da equipe médica e do sistema de trabalho nessas unidades, “todo paciente com agravo à saúde que tiver acesso à UPA deverá, obrigatoriamente, ser atendido por um médico, não podendo ser dispensado ou encaminhado a outra unidade de saúde por outro profissional que não o médico”;
3) Além disso, essa Resolução, que disciplina o atendimento médico nas UPAS em seus aspectos éticos e técnicos, ressalva aos gestores que devem garantir qualidade e segurança assistencial ao paciente e ao médico nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o que, evidentemente, ficará comprometido com parâmetros insuficientes;
4) Cabe ao Ministério da Saúde e às Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde encontrarem fórmulas que permitam o funcionamento pleno desses serviços, sem distorções que coloquem em risco a vida e o bem-estar dos brasileiros em momentos de extrema vulnerabilidade.
O CFM e a AMB tomarão todas as providências cabíveis contra essa medida que, na essência, representa o predomínio da lógica econômica em detrimento dos direitos individuais e coletivos previstos na Carta Magna de 1988.
Link curto: http://brasileiros.com.br/K1v79





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