domingo, 16 de dezembro de 2018


Mundo ocidental desconhece perfil; natureza e propostos de Um Ser Criador? (Quem é o Deus; desse Povo) A fragilidade da compressão de um objetivo de fé, desemboca para casos de charlatanismo.

(CASO JOÃO DE DEUS)

O mundo ocidental contemporâneo tem uma compreensão distorcida da fé quando se trata do cristianismo?
(A manipulação de um “cristianismo” como religião oficial do famoso Império Romano; proporcionou a já combatida (FÉ) por cerca de três séculos da EC, As correntes primárias dos seguidores de Jesus de Nazaré. O imperador Constantino viu no combatido cristianismo uma ferramenta necessária para postergar o fim do império (fez uso político e religioso, (uma verdadeira deturpação da fé.)
Foto: busto de constantino Imperador de Roma. https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89dito_de_Mil%C3%A3o


“Em 313, Constantino I publica o Édito de Tolerância (ou Édito de Milão) através do qual o Cristianismo é reconhecido como uma religião do Império, e concede a liberdade religiosa aos cristãos. A Igreja pode possuir bens e receber donativos e legados. cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano no ano 380 por ordem do imperador Teodósio I, que tomou a medida numa lei conhecida como Édito de Tessalônicahttps://www.google.com/search?q=constatino+viu+no+crestianismo+a+possibilidade+de+manter+o+imperio&oq=constatino+viu+no+crestianismo+a+possibilidade+de+manter+o+imperio&aqs=chrome..69i57.34397j0j8&sourceid=chrome&ie=UTF-8 
(Os textos do conhecido NT. Ainda não estavam compilados na época; o que trouxe muita controvérsia; um prato cheio; para os imperadores pagãos. O recrutamento dos soldados Cristãos trouxe pela primeira vez a violência perniciosa por parte dos cristãos que por mais de três séculos tinham sidos massacrados pelo império. Por outro lado, o antigo cristianismo já vinha bebendo na fonte: da pagã filosofia Grega a muito tempo.)É esclarecedor acompanhar diversos acontecimentos ocorridos desde o terceiro século AEC até o quinto século EC pelo exame de quatro termos estranhos: (1) “judaísmo helenizado”, (2) “helenismo cristianizado”, (3) “cristianismo helenizado” e (4) “filosofia cristã”. https://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/1999603#h=7
(O apego da igreja romana as duvidosas tradições que na grande maioria das vezes partem de interpretações e especulação ou tezes más intencionadas por parte de alguns; abriu novas portas para muitas controvérsias.
 (Partindo dessa intensa formação (ou deformação) é que a nova religião do império ganha o mundo ocidental. Mas em cada região o agora “cristianismo” romano era imposto a nações inteiras; não mais nos moldes dos seguidores te Jesus. Mas... Como uma condição moral.  Ao mesmo tempo esse novo credo conduzia em seu seio muitos dogmas pagãos e, além disso com as nações africanas sendo escravizadas em diversos país; e sendo obrigados a se “converter” ao cristianismo romano. No caso do Brasil, com o tempo as também cresças místicas do povo africano foi oficiosamente de alguma forma  incorporando se,  sem que se notasse na fé de muitos “ditos” Católicos romanos (cristãos romanos) com a codificação do espiritismo por) Allan Kardec (1804-1869) https://www.ebiografia.com/allan_kardec/ (É , sem dúvida  mais   uma mistura ao cristianismo romano: (e em alguns casos do reformado também;) sem falar das divergências da reforma protestante, que filosófica e teologicamente “é mesmo um remendo de tecido novo, em roupa velha”. Além da teologia da libertação. E a mais nova; teologia da prosperidade, uma Pseudo - teologia.)
“Diz os espiritas”
  “Embora algumas pessoas que se intitulam espíritas pensem o contrário, podemos afirmar, com segurança, baseado em Kardec, que a Doutrina Espírita é essencialmente cristã.  Por que, então, a negação por parte de alguns desavisados companheiros de ideal? Será que desconhecem a Codificação Kardec ?”Diz espíritas”! http://www.correioespirita.org.br/secoes-do-jornal/correio-cientifico/2134-o-espiritismo-e-cristao
 (Alerta: As informações acima, assim com as fontes citadas; visam traçar um perfil da fé no Mundo Ocidental: esse perfil, torna ao pessoas vulneráveis ao charlatanismo ao curandeirismo e a teologia da prosperidade e, outros “penduricalhos”. Os textos entre parêntese são da minha compilação, e não visa atingir a fé pessoal ou a o individuo; respeitando a liberdade de credos e expressão.) _ Juarez Queiroz - Comunicador Popular.

sábado, 15 de dezembro de 2018



SÍNTESE
A Sociedade Humana, está em marcha ré?

Se avaliarmos tudo que deu certo e o que deu errado; na história das maiores civilizações, e mesmo em cantos isolados do mundo: em pequenas tribos! Ou comunidades, podemos perceber que os avanços não são uniformes. A muitas variáveis que permeiam os acontecimentos.



A evolução humana em muitos sentidos é, uma verdade relativa?

(1) a Revolução Agrícola proporcionou aos agricultores uma vida em geral mais difícil e menos gratificante que a dos caçadores- coletores. A Revolução Agrícola certamente aumentou o total de alimentos à disposição da humanidade, mas os alimentos extras não se traduziram em uma dieta melhor ou em mais lazer. Em vez disso, se traduziram em explosões de concertações urbana: (verdade relativa) "Não há indícios de que as pessoas tenham se tornado mais inteligentes com o tempo. Os caçadores-coletores conheciam os segredos da natureza muito antes da Revolução Agrícola, já que sua sobrevivência dependia de um conhecimento íntimo dos animais que eles caçavam e das plantas que coletavam – ler mais em :https://paginacinco.blogosfera.uol.com.br/2018/01/19/yuval-harari-revolucao-agricola-foi-a-grande-cilada-da-historia-humana/?cmpid=copiaecola

 OS AGROTÓXICO MATA MAIS QUE AS DOENÇAS?

A Organização Mundial Da Saúde divulgou um documento em que reconhece, pela primeira vez, que agrotóxicos associados ao cultivo de organismos transgênicos, como o Glifosato, podem desencadear processos cancerígenos. Esse alerta provocou fortes reações no mundo todo, chegando a impactar as ações de empresas do setor nas Bolsas de Valores. http://www.rogeriocorreia.com.br/noticia/organizacoes-de-saude-e-sociedade-pedem-avancos-e-nao-aceitarao-marcha-re/

(A educação a formação cultural e o “perigo” do senso comum)

Contudo, o tempo presente já não permite pensamentos e ações que coadunem e fazem aflorar a medieval idade, pois o que está patenteado em sede de discussão sociológica, é que a temporalidade contemporânea está permeada de traços imprescindíveis da inserção de ferramentas tecnológicas, sobretudo de comunicação, que potencializam mudanças na forma de pensar e agir econômico, cultural e politicamente, na sociedade. A base que fundamenta tudo isso é a educação, ou a falta dela. http://adufpi.org.br/noticias/artigos/desenvolvimento-acelerado-de-uma-caminhada-em-marcha-re

(Democracia; o que se entende por democracia) existe no Brasil?

Democracia é uma palavra cheia de significado, para traduzir uma forma de governo a serviço do povo, afastada dos sistemas de força da monarquia, da aristocracia, da ditadura sob qualquer forma. A democracia assenta-se em três pilares básicos: (1) A liberdade, significando o predomínio do direito do cidadão de ir e vir, livremente, fazer, expressar-se, movimentar-se, trabalhar, construir, associar-se, formar empresas. O Estado só intervém para garantir a livre iniciativa, de forma que o direito de uns não prejudique o direito de outros; (2) A representação popular, ou seja o sistema de participação, pelo qual o povo elege seus representantes no governo; e (3) A autonomia e interdependência dos Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário ehttp://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/129099/julho87%20-%200046.pdf?sequence=1
(Como anda a república no Brasil?)

O fato é que O congresso nacional tem votado diversas propostas que alteram a Constituição Federal sem que uma assembleia nacional constituinte fosse instalada. E sem diálogo com a maioria da sociedade. A recente votação, a toque de caixa, da reforma política conseguiu piorar um sistema eleitoral e partidário que já é muito ruim. Do jeito que ficou só se favorecerão as oligarquias partidárias e seus sócios e financiadores do mundo empresarial. Agora a Casa prepara-se para aprovar a redução da maioridade penal e em breve o Senado deverá alterar o regime de exploração do pré-sal, desmontando a regra da partilha e na prática reinserindo o sistema de concessão das jazidas, altamente favorável às petroleiras estrangeiras. https://jornalggn.com.br/noticia/marcha-a-re-em-brasilia-por-wagner-iglesias

A CIÊNCIA ESTÁ SOB ATAQUE?

A ciência e a formulação de políticas baseadas em evidências estão sob ataque. Os cortes já prejudicam saúde, alimentação, ar, água, clima e geração de empregos. A participação na marcha mundial pela ciência, direitos à educação pública e garantias de apoio às pesquisas é uma maneira de chamar a atenção da sociedade sobre como estamos seguindo de marcha ré. Bom texto da Profa. Ligia Bahia (UFRJ) hoje no Globo. http://oglobo.globo.com/opiniao/conhecimento-sem-cortes-21180403#ixzz4dqEibTNO... - Veja mais em https://stevensrehen.blogosfera.uol.com.br/2017/04/10/marcha-re/?cmpid=copiaecola



quinta-feira, 6 de dezembro de 2018


Senado cria Semana Nacional de Agricultura Familiar

O plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (6/12) a proposta (PLC 4/2017) que cria a Semana Nacional da Agricultura Familiar. Vai ser comemorada anualmente na semana do dia 24 de julho, data de publicação da lei que criou a política nacional da agricultura familiar, em 2006. Nesse período, deverão acontecer em todo o Brasil debates sobre o planejamento e desenvolvimento da agricultura familiar.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018



(Questão fiscal é cortina de fumaça. Objetivo da “reforma” de Bolsonaro é transformar direitos em mercadoria oferecida nas prateleiras do supermercado das finanças. Mídia aplaude)
Por Paulo Kliass:
Passado pouco mais de um mês desde a confirmação da vitória eleitoral de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais, pode-se perceber a nítida consolidação de uma linha editorial bastante simpática e favorável ao novo governo. Os grandes meios de comunicação estão totalmente alinhados com a equipe do capitão e fazem questão de expressar tal entusiasmo a cada dia.
É bem verdade que ainda são encontradas algumas lamentações, aqui e acolá, relativas a algumas das muitas trapalhadas que vêm sendo cometidas por integrantes do futuro esquadrão e mesmo quando patrocinadas pelo chefe da equipe e seus familiares. Os exemplos são inúmeros. Mas os que mais chamam a atenção desses analistas relacionam-se às declarações comprometedoras de nossa diplomacia e relações comerciais, como é o caso do apoio à mudança da embaixada brasileira para Jerusalém ou ao rebaixamento de prioridade a ser concedida ao Mercosul.
Por outro lado, os comentaristas favoráveis ao establishment tentam justificar as inabilidades cometidas na área ambiental e de sustentabilidade do futuro governo. Argumentam que se trata de intenções que serão vencidas, em futuro próximo, graças ao pragmatismo da política e à força dos interesses econômicos. Bolsonaro considera que esse debate a respeito de aquecimento global não passa de influência nefasta de um certo “marxismo cultural”. O futuro presidente já deixou claro em inúmeras oportunidades que não pretende manter as políticas de combate ao desmatamento ou de desrespeito às terras indígenas. Mas, ao que tudo indica, está sendo aconselhado a recuar de sua esdrúxula proposta inicial de fundir o Ministério do Meio Ambiente à pasta da Agricultura.
Guedes: o eficiente da vez.

De forma geral, o gancho encontrado pelos articulistas vinculados ao interesse do financismo relaciona-se à agenda econômica. Nesse campo estão quase todos de acordo com as diretrizes gerais traçadas pelo futuro superministro Paulo Guedes. Essa conduta de apoio incondicional à equipe de Bolsonaro opera como se houvessem perdoado todas as posições e declarações do capitão a respeito da tortura, da apologia da ditadura militar, dos direitos das minorias, da pena de morte, da liberação do porte de arma, entre tantas outras manifestações públicas comprometedoras de qualquer limite razoável da ordem democrática e civilizacional.
E tudo se passa como se houvesse um retorno no túnel do tempo, para o segundo mandato da Presidenta Dilma Roussef. Naquele período, dentre as inúmeras armações para justificar a necessidade do golpeachment, as páginas dos jornais e os programas de TV nos empanturravam de notícias e opiniões dando conta das supostas trapalhadas fiscais e da incompetência da equipe responsável pela economia à época. E aí veio o famoso mantra de que “bastava” tirar a legítima ocupante do Palácio e convencer Michel Temer a trazer um time de economistas sérios e responsáveis. A solução da crise e a retomada do crescimento seriam favas contadas.
Porém, todos sabemos qual foi o final dessa aventura criminosa e irresponsável. A chegada da duplinha dinâmica dos banqueiros Meirelles& Goldfajn à Esplanada só fez aprofundar a política do austericídio, jogando o Brasil na maior recessão de toda a sua História. Idolatrados pela grande imprensa por seu tão cantado perfil “técnico e eficiente”, eles conseguiram ajudar nessa impressionante proeza. Em poucos meses transformaram o governo Temer naquele de mais baixo índice de popularidade de todos os tempos.
Previdência não resolve o problema fiscal.
No entanto, o capital tem pressa e não se incomoda muito com esses rituais de lealdade e demais ritos da liturgia da seara da política. Seus interesses e sua lógica de operação são de natureza distinta. Mais do que nunca, agora vale a máxima do rei morto, rei posto. E o que temos para o jantar é um economista de perfil conservador e monetarista, bastante alinhado com o pensamento hegemônico no sistema financeiro, que está designado como responsável pelo conjunto das medidas e posições do futuro na área da economia.
Ocorre que, apesar de todos os sinais preocupantes e os temores justificados em sentido contrário, ainda estamos operando num quadro em que a ordem democrática e institucional depende do Congresso Nacional e de algum grau de respeito à Constituição. E isso significa que boa parte das medidas previstas por Paulo Guedes para “arrumar a casa” carecem de aprovação pelas duas casas do poder legislativo. É bem verdade que o início do mandato presidencial é sempre facilitado pela chegada de um governo novo, embalado pela maioria de votos obtidos em eleição recente. Mas nada deverá ser assim tão fácil como supõem alguns.
A profundidade da crise econômica e a gravidade da crise social contribuem para acelerar o relógio das exigências de uma forma ampla. A própria campanha de Bolsonaro foi exitosa em interpretar esse sentimento generalizado de desalento e desamparo que aflige a grande maioria da população. Essa foi uma das razões que contribuíram para a dinâmica eleitoral, que culminou na escolha de uma espécie de salvador da pátria. Isso permite intuir que a cobrança popular deverá ser menos condescendente quanto ao cumprimento de tais expectativas.


terça-feira, 4 de dezembro de 2018


Ex-prefeito de Tucuruí é denunciado por suposto esquema de desvio de dinheiro



Um suposto esquema de fraude envolvendo servidores contratados pela prefeitura de Tucuruí, sudeste paraense, e a empresa Clean Gestão Ambiental Serviços Gerais LTDA foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), em uma ação civil pública interposta pela Promotoria de Justiça do município.
Os denunciados na ação são o ex-prefeito da cidade, Sancler Antônio Wanderley Ferreira, Carlos Maurício Carpes Ettinger, responsável pela empresa, e o ex-chefe de gabinete da gestão Sancler, Francisco Souto de Oliveira Júnior.
Os três são acusados de comandar um esquema fraudulento de desvio de dinheiro público que pode ter custado mais de R$ 6 milhões aos cofres públicos da cidade.
A ação teve como base o Inquérito Civil 001344-027/2017, instaurado na 3ª Promotoria de Justiça para apurar indícios de irregularidades na folha de pagamento da empresa Clean Gestão Ambiental Serviços Gerais LTDA, com participação da prefeitura municipal de Tucuruí.
As investigações preliminares apuradas pela promotoria de justiça constaram a existência de um “esquema”, que consistia no seguinte: a prefeitura contratava servidores temporários, lotando os trabalhadores na folha de pagamento da Secretaria Municipal de Urbanismo. Entretanto, na prática, os contratados prestavam serviço para a Clean Gestão Ambiental.
Um cumprimento de mandado de busca e apreensão na sede da prefeitura de Tucuruí em dezembro de 2016, apreendeu diversos documentos, dentre os quais uma pasta contendo o contrato firmado com a Clean Gestão Ambiental Serviços Gerais e uma listagem com o nome dos servidores temporários do município de Tucuruí, que estavam a serviço da Clean, e cujos nomes constam na folha de pagamento do município.
A lista teria sido encaminhada por Francisco Souto Junior, um dos denunciados na ação que, na época, era Chefe de Gabinete do Prefeito Municipal Segundo análise documental realizada pelo Grupo de Trabalho Interdisciplinar do Ministério Público de Tucuruí (GATI), foi constatado que no período de janeiro a outubro de 2016, em média, 148 servidores que haviam sido contratados para trabalhar para o município estavam, na verdade, trabalhando para cumprir o contrato da Clean.
Um levantamento prévio demonstra que entre os exercícios de 2014 a 2016, o município de Tucuruí gastou cerca de R$ 6.120.000,00 (seis milhões e cento e vinte mil reais) para custear servidores contratados e pagos pelos cofres públicos, que trabalhavam sob o comando da empresa.
De acordo com a denúncia, o contrato de limpeza urbana entre a Clean e o município de Tucuruí custou cerca de R$ 14.468.992,18 (quatorze milhões, quatrocentos e sessenta e oito mil, novecentos e noventa e dois reais e dezoito centavos), entre os anos de 2011 a 2016. No entanto, segundo a promotora de Justiça, na análise das cláusulas e aditivos do contrato entre a empresa e o município, não foi encontrada, em nenhum momento, a previsão “de cessão de colaboradores ou mão-de-obra”, do município para a Clean.
O objeto do contrato se limitava a serviços de manutenção das vias públicas, incluindo varrição, coleta de lixo domiciliar, hospitalar, dentre outros. A partir daí, várias denúncias de irregularidade trabalhistas praticadas pela Clean chegaram ao Ministério Público de Tucuruí, sendo também encaminhadas para o Ministério Público do Trabalho (MPT).
"Resta claro que foram liberadas verbas públicas indevidamente pelo ex-prefeito Sancler, por meio de facilitações articuladas por Francisco Souto, para que Carlos Mauricio Carpes se enriquecesse ilicitamente, já que recebia da prefeitura de Tucuruí o valor de seu contrato, mais o pagamento da mão de obra que utilizava em seus serviços, de modo que os referidos réus permitiram e facilitaram que fossem utilizados servidores públicos a serviço de terceiros", diz Francisco Teixeira, um dos promotores autores da ação.   
O inquérito foi instaurado após a representação de irregularidade encaminhada ao Ministério Público pelo juiz federal titular da Vara Única do Trabalho de Tucuruí, Gustavo Lima Martins que, ao proferir sentença numa ação trabalhista de uma ex-funcionária da Clean, constatou práticas irregulares da prefeitura e da empresa, que violam os princípios administrativos da moralidade e impessoalidade.
Na ação civil, o MPPA solicita ao juízo a decretação de medida liminar de indisponibilidade de bens dos três réus; o ressarcimento integral dos valores apropriados indevidamente e a suspensão dos direitos políticos pelo período de 8 a 10 anos, entre outros.
(Com informações do MPE)




 
Foto: Divulgação
Jornal GGN - Um levantamento feito pela revista Época mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve um julgamento mais severo do que outros 154 casos similares pela segunda instância, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

Ao que a própria revista indica, o objetivo inicial seria o de contestar as declarações da presidente nacional do partido, a senadora Gleisi Hoffmann, de que se tratava de uma injustiça a condenção de Lula pelo Tribunal e que o partido estava sofrendo perseguição política.

Então, os repórteres Daniela Simões e Rodrigo Capelo foram atrás e compilaram um total de 154, relativos a 288 réus diferentes, no período de 5 anos, entre 2013 e 2017. Se era esse ou não o objetivo inicial, a conclusão dos jornalistas foi de que Lula estava sim sendo tratado de maneira mais dura do que todos os demais processos na segunda instância neste cinco anos.

Para se ter como base justa de comparação, foram selecionados casos em que o relator era o desembargador João Pedro Gebran Neto, e cujas acusações eram também de lavagem de dinheiro e ocultação de bens. No TRF-4, os mais de 280 réus tentaram reverter a pena imposta na primeira instância, assim como Lula tentou.

"Lula enfrentou circunstâncias mais rígidas do que outros réus em três aspectos: celeridade do julgamento em segunda instância, unanimidade dos desembargadores e severidade da pena", informou a publicação da revista Época.

No primeiro quesito, o julgamento contra o ex-presidente "foi o mais rápido entre todos os réus da Lava Jato" que chegaram ao Tribunal. Em média, os casos da Operação levam 18 meses para serem julgados, isso considerando, ainda, que a Lava Jato teve esse efeito de 'prioridade' na segunda instância.

Da mesma forma, o tempo de encarceramento determinado ao ex-presidente foi superior à média aplicada a todos os réus analisados. A pena de Lula na sentença foi aumentada de 9 anos e seis meses para 12 anos e um mês. Com isso, foram 2 anos e 8 meses a mais dado pelo TRF-4 em comparação à condenação já estipulada por Sérgio Moro, o juiz da primeira instância. Já os demais réus da Lava Jato tiveram, em média, um aumento de 2 anos e 1 mês.

Ainda, "a unanimidade vista na apelação criminal do petista, por fim, não é comum no colegiado". Isso porque, até agora, 68% das decisões que são definidas pelos desembargadores do Tribunal com diferenças de opiniões, ou seja, sem serem unânimes. A média calculada pela reportagem da Época mostra que somente 3 em cada 10 casos tiveram unanimidade, e o de Lula foi um destes poucos.


quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Rádio do MST completa 20 anos ocupando o latifúndio do ar

Localizada em assentamento no interior de SP, Rádio Camponesa permite que trabalhadores façam a própria comunicação

Reportagem: Mayara Paixão Brasil de Fato | São Paulo (SP),28 de Novembro de 2018


Registro da estréia da rádio, no final da década de 1990 / Reprodução/Facebook

Veículo produzido pelos próprios sem-terra, a rádio levaria notícias aos agricultores do Assentamento Pirituba, no município paulista de Itapeva. Em 28 de novembro de 2018, completam 20 anos que a frequência 96,7 FM fala sobre a política nacional, a luta pela terra e toca músicas tradicionais brasileiras para os cerca de 500 trabalhadores que vivem na região.
Camila Bonassa, da coordenação da frente de rádios do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), explica que o contexto de surgimento da Rádio Camponesa não é isolado. "Os anos 1990 foram um período em que tinha uma efervescência do movimento de rádios livres e comunitárias no Brasil. É o mesmo ano da legislação, da Lei 9612, que regula o serviço de radiodifusão comunitária no Brasil", relata.
Neste cenário, o MST começou a organizar suas emissoras FM em áreas de assentamento. "A partir de 1995, começamos a instalar algumas emissoras em assentamento de reforma agrária, especialmente a região sul e sudeste do Brasil", conta a comunicadora.

https://www.brasildefato.com.br/2018/11/28/radio-do-mst-completa-20-anos-ocupando-o-latifundio-do-ar/







sexta-feira, 23 de novembro de 2018

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Moringa Oleifera Benefícios - Todas as propriedades da planta

ANVISA Libera suplemento de Moringa Oleífera no Brasil. http://cienciamaisbr.com/acucar-outbrain/?utm_source=ot0111desk
O suplemento de Moringa Oleífera Max Moringa está liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, pelo o Art. 26, Decreto 79.094/77 – Lei 6.360/76. É isento de registro de acordo com a resolução nº 23 de 15/03/2000, garantia de que o produto é seguro e não faz mal para a saúde.

Lembrando que a Anvisa é uma agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde e trabalha no controle sanitário de os produtos e serviços comercializados no Brasil passivos de regulamentação de acordo a legislação vigente no país.

A liberação da Anvisa é obrigatória para preservar a segurança da população e todos os produtos vendidos em território nacional precisam 

sexta-feira, 24 de agosto de 2018


POR 
– ON 22/08/2018CATEGORIAS: CAPACOMPORTAMENTODESIGUALDADESMUNDOSOCIEDADE
 Uma investigação estatística sobre o grande aumento de peso das populações ocidentais, em 40 anos, revela: as causas essenciais são invasão dos ultraprocessados e ideia de que engordar é culpa individual


Por George Monbiot | Tradução: Inês Castilho | Imagem: Fernando Botero
Quando vi a foto, mal pude acreditar que era o mesmo país. O retrato da praia de Brighton, em 1976, estampada pelo Guardian algumas semanas atrás, parecia mostrar uma raça alienígena. Quase todo mundo era magro. Mencionei isso nas mídias sociais, e saí de viagem nos feriados. Quando voltei, encontrei as pessoas ainda debatendo o assunto. A discussão estava quente e me levou a ler os comentários. Como teremos mudado tanto, tão rápido? Para meu espanto, quase todas as explicações propostas revelaram-se falsas.
Lamentavelmente, não há no Reino Unido dados consistentes sobre obesidade anteriores a 1988, quando a incidência já estava aumentando bastante. Mas nos EUA os dados foram levantados bem antes. Eles mostram que, por acaso, o ponto de inflexão foi mais ou menos 1976. De repente, por volta do momento em que a foto foi feita, as pessoas começaram a tornar-se mais gordas, e desde então a tendência se manteve. A explicação óbvia, insistiam muitas daquelas pessoas que comentaram a foto, é que estamos comendo mais. Vários apontaram, não sem razão, que nos anos 1970 a comida era geralmente muito ruim. Era também mais cara. Havia menos restaurantes de fast food e as lojas fechavam mais cedo, de modo que se você perdesse seu chá ficaria com fome. Mas eis aqui a primeira grande surpresa: nós comíamos mais em 1976.
Segundo cálculos do governo, atualmente consumimos uma média de 2131 kcals [quilocalorias] por dia, um número que parece incluir doces e álcool. Mas em 1976 consumíamos 2280 kcal, excluindo álcool e doces, ou 2590, quando os incluímos. Isso pode ser verdade? Não encontrei razão para duvidar desses números.
Outros insistiram que a causa é o declínio do trabalho manual. De novo, isso parece fazer sentido, mas, novamente, não pode ser sustentado pelos dados. Um artigo publicado no Jornal Internacional de Cirurgia afirma que “adultos trabalhando em serviços manuais não especializados têm probabilidade mais de 4 vezes maior de ser classificados como obesos mórbidos, quando comparados com profissionais especializados.
E quanto a exercícios voluntários? Um monte de gente argumentava que, como dirigimos, ao invés de caminhar ou andar de bicicleta, ficamos parados diante de nossas telas e fazemos nossas compras online, exercitamo-nos muito menos do que antes. Parece fazer sentido – e então, lá vai a próxima surpresa. Segundo um estudo de longo prazo da Universidade Plymouth, a atividade física das crianças é hoje a mesma de 50 anos atrás. Um artigo do Jornal Internacional de Epidemiologia revela que, corrigido o tamanho do corpo, não há diferença entre a quantidade de calorias queimadas pelas pessoas nos países ricos ou pobres, onde a norma continua a ser a agricultura de subsistência. Propõe não haver relação entre atividade física e ganho de peso. Vários outros estudos sugerem que exercitar-se, embora crucial para outros aspectos da saúde, é de longe menos importante que a dieta, para regular nosso peso. Alguns sugerem que não tem papel nenhum, uma vez que, quanto mais nos exercitamos, mais famintos ficamos.
Outras pessoas apontaram fatores mais obscuros: infecção por adenovirus-36, uso de antibiótico na infância e produtos químicos disruptivos do sistema endócrino. Embora haja evidências sugerindo que todos eles têm seu papel, e ainda que possam explicar algumas das variações no ganho de peso por pessoas diferentes com dietas semelhantes, nenhum deles parece ser suficientemente poderoso para explicar a tendência geral.
Então, o que aconteceu? A luz começa a surgir quando se olham os dados sobre nutrição mais detalhadamente. Sim, comíamos mais em 1976, mas comíamos de modo diferente. Hoje, compramos metade do leite fresco por pessoa que comprávamos; mas cinco vezes mais iogurte, três vezes mais sorvete e – veja só – 39 vezes mais sobremesas lácteas. Adquirimos metade dos ovos que adquiríamos em 1976, mas um terço a mais de cereais para o café da manhã e duas vezes mais cereais para o lanche; metade das batatas inteiras, mas três vezes mais batatas fritas. Embora nossa compra de açúcar tenha caído fortemente, o açúcar que consumimos em bebidas e doces provavelmente disparou (só há números sobre compra a partir de 1992, quando estava aumentando rapidamente. Talvez, já que em 1976 consumíamos apenas 9 kcal por dia em forma de bebida, ninguém imaginou que valesse a pena levantá-los). Em outras palavras, as oportunidades de sobrecarregar nossos alimentos com açúcar aumentaram. Como alguns especialistas propuseram há muito tempo, essa parece ser a questão.
A mudança não aconteceu por acaso. Como argumentou Jacques Peretti em seu filme O homem que nos tornou gordos, temos sido goleados deliberada e sistematicamente. A indústria alimentícia investiu pesadamente na criação de produtos que usam açúcar para driblar nossos mecanismos de controle do apetite, embalando-os e promovendo-os de modo a romper o que resta de nossas defesas, inclusive pelo uso de odores subliminares. Emprega um exército de cientistas e psicólogos para nos levar a comer mais junk food (e portanto menos alimentos integrais) do que necessitamos, enquanto seus publicitários usam as últimas descobertas da neurociência para romper nossa resistência.
Ela contrata cientistas corruptos e thinktanks  para nos confundir a respeito das causas da obesidade. Sobretudo, assim como a indústria do tabaco fez com o cigarro, promove a ideia de que manter o peso é uma questão de “responsabilidade pessoal”. Depois de gastar bilhões para anular nossa força de vontade, culpa-nos por não queimar calorias fazendo exercícios.
A julgar pelo debate desencadeado pela foto, tudo isso funciona. “Não há desculpa. Assumam responsabilidade por sua própria vida, gente!”. “Ninguém te força a comer junk food, é uma escolha pessoal. Não somos ratos de laboratório.” “Às vezes penso que ter um sistema de saúde gratuito é um erro. Todo mundo poder ser preguiçoso e gordo, porque há uma sensação de que se tem o direito de ser cuidado.” A emoção da desaprovação coincide desastrosamente com a propaganda da indústria. Temos prazer em culpar as vítimas.
Ainda mais alarmante, de acordo com um artigo do Lancet, mais de 90% daqueles que elaboram políticas públicas acreditam que “motivação pessoal” é “uma influência forte ou muito forte no aumento da obesidade”. Essas pessoas não explicam quais os mecanismos que levaram 61% dos ingleses que estão acima do peso ou obesos a perder sua força de vontade. Mas essa explicação improvável parece imune a evidências.
Talvez isso aconteça porque a gordofobia é frequentemente uma forma disfarçada de esnobismo. Na maioria das nações ricas, as taxas de obesidade são muito mais altas na base da pirâmide socioeconômica. Elas estão fortemente relacionadas com a desigualdade, o que ajuda a explicar por que a incidência no Reino Unido é maior do que na maioria das nações da Europa e da OCDE. A literatura científica mostra como baixo poder aquisitivo, estresse, ansiedade e depressão associados com status social inferior torna as pessoas vulneráveis a más dietas.
Assim como as pessoas sem emprego são culpabilizadas pelo desemprego estrutural, e as pessoas endividadas são culpabilizadas pelos custos impossíveis da moradia, as pessoas gordas são culpabilizadas por um problema social. Sim, a força de vontade precisa ser praticada – pelos governos. Sim, precisamos de responsabilidade pessoal – por parte de quem elabora as políticas públicas. Sim, o controle necessita ser exercitado – sobre aqueles que descobriram nossas fraquezas e as exploram impiedosamente.